quinta-feira, 16 de abril de 2009

Lapsos de lembranças do show do Motörhead


Os relatos a seguir foram escritos por uma pessoa ressaqueada e com espírito ainda agitado com as emoções de um show que só não foi o melhor da sua vida porque nada (ou quase nada) vai superar os shows do Scorpions de 2007 e o do Stress no ano passado. Portanto se tiver erros de gramática, finja que não viu, OK?

Cheguei bem cedo ao Siará Hall, pra aproveitar as famosas conversas de fila de show tomar umas biritas e rever os amigos. Era nítida a alegria do pessoal, mesmo com o show marcado num belo de um meio de semana. A se lamentar, somente o cancelamento do show das meninas da The Knickers, que segundo nota divulgada alegaram que os organizadores "exigiram alguns dinheiros brasileiros e outras coisas que não fui atrás de saber". Mesmo com os organizadores desistindo das exigências, elas não aceitaram e o show acabou não rolando. Bem feito pra eles, perderam um puta show, porque as gurias mandam muito, mas muito mesmo!
(Inclusive fiquei mais fã da banda depois dessa.)

Depois de encher os cornos de cerveja e acompanhar o pessoal numa pizza, entramos no Siará Hall, onde o Matanza já tinha começado a tocar. Ao entrar, para minha surpresa e decepção, descobri que a acústica da casa de shows era simplesmente UMA PORCARIA! Mal dava pra entender o que o Jimmy London cantava! O show, apesar da péssima acústica, foi legal pra quem via o Matanza pela primeira vez. Apesar do set list curto, a banda agitou uma boa parte da galera presente.

Logo após o show, a ansiedade já tomava conta da galera. Então, quando as luzes acenderam novamente, a lenda do rock pesado estava na minha frente: MOTÖRHEAD! Porra, a coisa mais próxima de Jimi Hendrix que eu já cheguei na vida! Lemmy Kilmister! Tirei a camisa e corri pra frente pra curtir, bater cabeça, urrar, fazer o chifre do tinhoso e todas as coisas que jamais acreditava que faria numa quarta-feira até aquele momento.

Ao acabar o show, tive que morrer em vinte estalecas pra voltar pra casa porque se dependesse da prefeitura de Fortaleza e seu glorioso sistema de transporte coletivo eu só chegaria em casa depois das 2 da madrugada.

Fiquei cansado, sujo, fedendo cachaça e suado, mas feliz. Lembra quando você era criança e ganhava de aniversário aquele presente que tanto esperava? Pois a sensação é a mesma, e olhe que o Motörhead não é das minhas bandas de cabeceira.

4 comentários:

  1. 01. Você esqueceu de citar o show do Pinduca.
    02. Coisa linda: "Tirei a camisa e corri pra frente".
    03. Lembrei quando ganhei o boneco do Rambo, mas foi de Natal.

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  2. O Pinduca é o melhor show não-metal que eu já fui, depois vem o do Aldo Sena, Mestre Vieira e Mestre Curica.

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  3. uhehueauuhae

    to esperando mesmo é o haben and hell *-*

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  4. "a lenda do rock pesado estava na minha frente: MOTÖRHEAD! Porra, a coisa mais próxima de Jimi Hendrix que eu já cheguei na vida! Lemmy Kilmister!"

    Na nossa frente, amigo... Acho que fui um dos primeiros a ouvir essas palavras emocionadas. Foi muito bom, man!

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